Olá pessoal.
Hoje nosso dia foi intenso, decidimos ir até Shipsterns Bluff, onde encontra-se a onda mais perigosa do mundo e uma das mais difíceis de surfar.
O acesso às trilhas fica cerca de 100km daqui de casa, porém, isso não é nada comparado com a caminhada em sí. Lama, pedras, árvores caídas e 4 horas caminhando, caindo, se sujando, etc..., tudo para curtir um dos lugares mais hostís que já ví na minha vida.
Essa trilha é categoria 5C, ou seja, 5 (Em uma escala de 1 a 5) é o nível mais avançado, e C (escala de A a D) é o conhecimento que a pessoa deve ter em sobrevivência e navegação por instrumentos. Resumo, sofremos um bocado, pois a categoria 5 é muito puxada mesmo, e, de navegação, hehe, só meu gps, mas como o dia estava bem bom e tinha outras pessoas fazendo o caminho, não precisei usar.
Antes de chegar em Shipsterns, passamos por outro lugar fantástico. Tasman Archs é uma rocha em forma de arco, muito alta, muito grande e com um violentíssimo mar que passa por seu interior, quebrando as ondas direto nas pedras. MUITO LEGAL. Lembrei do Zé, que ia ficar louco com as formações que existem aqui.
Bom, vamos para as fotos comentadas.
Eis o Tasman Arch. É monumetal e lindo. Incrível o potencial da força do mar para esculpir isso.
Mais duas fotos do arco.
Neste mesmo parque, existe uma outra formação chamada Devils Kitchen, onde o mar abriu um tunel por baixo da rocha e a terra cedeu, então formou uma "cratera" na rocha, mas as fotos que tirei não ficaram muito legais pois não é permitido chegar perto.
Seguindo para parte de trás do arco, tem a vista dos cliffs, são incríveis e muito altos.
Essa é uma foto com a vista dos cliffs, é muito bonito esse lugar, cada dia que decidimos conhecer alguma coisa aqui é uma surpresa maior, pois cada lugar é mais incrível que o outro.
Detalhes dos cliffs vistos de Tasman Archs.
Essa é uma ilha que fica totalmente sozinha no meio do nada. O legal é que ela é muito alta e os paredões de rocha são completamente verticais.
Bom, depois desse "presente", seguimos rumo à Shipsterns Bluff, pois isso aí é só o início.
Eis as "boas vindas" de quem pretende ir até Shipsterns. SEVERE HAZARD RISKS. Logo entendemos a razão deste aviso, primeiro pela placa seguinte que informa a distância.
É, isso mesmo, 4 horas de caminhada, mas isso ainda não é nada, o pior é o estado da trilha.
Barro, e daqueles que escorregam um monte. Ao redor da trilha árvores com espinhos por tudo. Tomei um tombo no barro, meus tênis viraram lixo, o frio tava intenso, mas valeu a pena, quando chegamos era exatamente o que imaginávamos.
Esta é uma das ondas mais famosas do mundo, agora entendo o motivo, o lugar é lindo, a água é totalmente azul e as ondas gigantes quebram em uma laje de pedra enorme, fazendo com que seja tão temido o surf neste local, e o mais legal, ainda tinha uma baleia brincando perto das ondas.
Essa é a laje que faz tudo funcionar, acredito que não deve ser das experiências mais agradáveis cair aí. Vejam que tem duas pessoas em cima de uma pedra, e, por elas, é possível dimensionar o poder das ondas.
Outra razão que torna perigoso este local é o fato de não existir nenhuma proteção nos penhascos com mais de 500m de altura. Nesta foto estamos na beira da pedra, menos de 1m da borda.
Mais duas fotos, a primeira com o paredão ao fundo, e a segunda com Shipsterns lá em baixo.
Mais duas fotos de Shipsterns em detalhe, sendo a primeira com zoom na onda.
Bom, saindo de Shipsterns, fomos em direção de casa, preparados para parar em alguns lugares que eu tinha selecionado. Fomos até White Beach, Eaglehawk Neck e Tasselled Pavement, sendo que posterei apenas as fotos desse último, pois é um lugar que eu ainda não conhecia.
Essa placa informa como se originou a formação, que parecem lajotas colocadas pelo homem, mas é um fenômeno natural bem interessante.
O interessante é que são perfeitamente niveladas, sem que existam degraus ou diferença na altura delas. Muito legal. A praia ao fundo é linda também, a água é totalmente cristalina e o pessoal faz mergulho ali.
Mais fotos da formação, sendo a última, da praia onde falei que o pessoal mergulha.
Bom pessoal, hoje esse foi nosso dia. Estamos muito cansados depois de tanta caminhada e dos quase 300km dentro do carro. Coloquei um contador no blog (em cima dos seguidores) que informa o tempo que falta para voltar ao Brasil, então, como podem ver, esses 85 dias que hoje marcam lá são muito pouco tempo, pois ainda vamos pra Malásia e Bali, Sydney, Melbourne, Maria Island, Bruny Island entre outros, e tudo isso nos poucos dias que teremos de folga.
Espero que tenham gostado da postagem.
Grande abraço pra todos.
Hoje nosso dia foi intenso, decidimos ir até Shipsterns Bluff, onde encontra-se a onda mais perigosa do mundo e uma das mais difíceis de surfar.
O acesso às trilhas fica cerca de 100km daqui de casa, porém, isso não é nada comparado com a caminhada em sí. Lama, pedras, árvores caídas e 4 horas caminhando, caindo, se sujando, etc..., tudo para curtir um dos lugares mais hostís que já ví na minha vida.
Essa trilha é categoria 5C, ou seja, 5 (Em uma escala de 1 a 5) é o nível mais avançado, e C (escala de A a D) é o conhecimento que a pessoa deve ter em sobrevivência e navegação por instrumentos. Resumo, sofremos um bocado, pois a categoria 5 é muito puxada mesmo, e, de navegação, hehe, só meu gps, mas como o dia estava bem bom e tinha outras pessoas fazendo o caminho, não precisei usar.
Antes de chegar em Shipsterns, passamos por outro lugar fantástico. Tasman Archs é uma rocha em forma de arco, muito alta, muito grande e com um violentíssimo mar que passa por seu interior, quebrando as ondas direto nas pedras. MUITO LEGAL. Lembrei do Zé, que ia ficar louco com as formações que existem aqui.
Bom, vamos para as fotos comentadas.
Eis o Tasman Arch. É monumetal e lindo. Incrível o potencial da força do mar para esculpir isso.
Mais duas fotos do arco.
Neste mesmo parque, existe uma outra formação chamada Devils Kitchen, onde o mar abriu um tunel por baixo da rocha e a terra cedeu, então formou uma "cratera" na rocha, mas as fotos que tirei não ficaram muito legais pois não é permitido chegar perto.
Seguindo para parte de trás do arco, tem a vista dos cliffs, são incríveis e muito altos.
Essa é uma foto com a vista dos cliffs, é muito bonito esse lugar, cada dia que decidimos conhecer alguma coisa aqui é uma surpresa maior, pois cada lugar é mais incrível que o outro.
Detalhes dos cliffs vistos de Tasman Archs.
Essa é uma ilha que fica totalmente sozinha no meio do nada. O legal é que ela é muito alta e os paredões de rocha são completamente verticais.
Bom, depois desse "presente", seguimos rumo à Shipsterns Bluff, pois isso aí é só o início.
Eis as "boas vindas" de quem pretende ir até Shipsterns. SEVERE HAZARD RISKS. Logo entendemos a razão deste aviso, primeiro pela placa seguinte que informa a distância.
É, isso mesmo, 4 horas de caminhada, mas isso ainda não é nada, o pior é o estado da trilha.
Barro, e daqueles que escorregam um monte. Ao redor da trilha árvores com espinhos por tudo. Tomei um tombo no barro, meus tênis viraram lixo, o frio tava intenso, mas valeu a pena, quando chegamos era exatamente o que imaginávamos.
Esta é uma das ondas mais famosas do mundo, agora entendo o motivo, o lugar é lindo, a água é totalmente azul e as ondas gigantes quebram em uma laje de pedra enorme, fazendo com que seja tão temido o surf neste local, e o mais legal, ainda tinha uma baleia brincando perto das ondas.
Essa é a laje que faz tudo funcionar, acredito que não deve ser das experiências mais agradáveis cair aí. Vejam que tem duas pessoas em cima de uma pedra, e, por elas, é possível dimensionar o poder das ondas.
Outra razão que torna perigoso este local é o fato de não existir nenhuma proteção nos penhascos com mais de 500m de altura. Nesta foto estamos na beira da pedra, menos de 1m da borda.
Mais duas fotos, a primeira com o paredão ao fundo, e a segunda com Shipsterns lá em baixo.
Mais duas fotos de Shipsterns em detalhe, sendo a primeira com zoom na onda.
Bom, saindo de Shipsterns, fomos em direção de casa, preparados para parar em alguns lugares que eu tinha selecionado. Fomos até White Beach, Eaglehawk Neck e Tasselled Pavement, sendo que posterei apenas as fotos desse último, pois é um lugar que eu ainda não conhecia.
Essa placa informa como se originou a formação, que parecem lajotas colocadas pelo homem, mas é um fenômeno natural bem interessante.
O interessante é que são perfeitamente niveladas, sem que existam degraus ou diferença na altura delas. Muito legal. A praia ao fundo é linda também, a água é totalmente cristalina e o pessoal faz mergulho ali.
Mais fotos da formação, sendo a última, da praia onde falei que o pessoal mergulha.
Bom pessoal, hoje esse foi nosso dia. Estamos muito cansados depois de tanta caminhada e dos quase 300km dentro do carro. Coloquei um contador no blog (em cima dos seguidores) que informa o tempo que falta para voltar ao Brasil, então, como podem ver, esses 85 dias que hoje marcam lá são muito pouco tempo, pois ainda vamos pra Malásia e Bali, Sydney, Melbourne, Maria Island, Bruny Island entre outros, e tudo isso nos poucos dias que teremos de folga.
Espero que tenham gostado da postagem.
Grande abraço pra todos.
My Friends, que maravilha de passeio! Essa onda shipstern Bluff parece ser uma direita matadora! Não seria a mesma que aparece, estilizada, na capa do disco do Midnight Oil "Scream in Blue" de 1992? Mas, o que me espantou, enquanto gravurista, é aquela geometria gravada na rocha, do Tasselled Pavement: tchê, como pode existir uma coisa destas? Acho que o Criador é gravurista!!
ResponderExcluirAbraço
el niño